8.15.2007

Quero amar intensamente, perdidamente. Tantas e quantas vezes a loucura de amar me permitir. (Devaneios na solidão de um ônibus)


A penumbra delineia seu corpo nu, debruçado sobre a cama, sua brancura se destaca na escuridão do quarto.
Eu toco sua pele, impregnada de suor – num movimento involuntário você se mexe, como se me dissesse para não tocá-lo. Parece que me repudia depois do exaustivo e prazeroso ato.
Tento dormir, mas há tanta coisa em minha mente...
Deitada de frente pra você, admiro seu semblante sereno. O desenho – perfeito! – de seus lábios me causa calafrios.
Você, enfim, abre os olhos, fixa-os nos meus e diz que me ama. Você é tão lindo depois do sexo!
Sua mão toca meu rosto e, em seguida, meu seio. Sinto um arrepio e me perco novamente em seus braços.
Os dias têm sido mais claros e a brisa mais suave...