5.21.2006
Perdas
seus olhos vermelhos sangraram minha existência hipócrita
e as palavras perderam o sentido quando te vi
pra que dizer o que nem sei se sei que você não vai ouvir?
ou entender melodias que não sei cantar
e te encantar não é mais que correr ao redor de si mesmo...
e desabar, tonta, em vão
no vão de algum corredor
onde a dor corre ao meu encontro
mais uma vez ouço um som
que é como a tormenta de dias sem cor
esquecidos como eu
gritos que quebram o meu silêncio mais profundo
pra que dizer as mesmas rimas
os mesmo versos e canções
já citados por alguém
e cair em clichês bobos?
de qualquer forma o maior clichê sou eu
o lugar-comum de todos os lugares banais
serei ininterruptamente redundante
batendo forte a cabeça na parede
rindo de minhas lágrimas
: é pra suavizar a minha dor
no varal ainda restam algumas lembranças
o reencontro é sempre um doce e doloroso adeus
despedidas geralmente me deprimem.
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3 comentários:
"... no varal ainda restam algumas lembranças
o reencontro é sempre um doce e doloroso adeus
despedidas geralmente me deprimem."
como sempre, otimo;
a foto anterior traz boas recordacoes
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