Quero amar intensamente, perdidamente. Tantas e quantas vezes a loucura de amar me permitir. (Devaneios na solidão de um ônibus)
A penumbra delineia seu corpo nu, debruçado sobre a cama, sua brancura se destaca na escuridão do quarto.
Eu toco sua pele, impregnada de suor – num movimento involuntário você se mexe, como se me dissesse para não tocá-lo. Parece que me repudia depois do exaustivo e prazeroso ato.
Tento dormir, mas há tanta coisa em minha mente...
Deitada de frente pra você, admiro seu semblante sereno. O desenho – perfeito! – de seus lábios me causa calafrios.
Você, enfim, abre os olhos, fixa-os nos meus e diz que me ama. Você é tão lindo depois do sexo!
Sua mão toca meu rosto e, em seguida, meu seio. Sinto um arrepio e me perco novamente em seus braços.
Os dias têm sido mais claros e a brisa mais suave...
4 comentários:
su!
feliz feliz com o teu comentário eu fiquei.
Esses passeios no ônibus; sempre solitários, sempre pensando. São as horas que fico mais melancólica.
Beijo, manda notícia assim que puderes!
e o teu está bem poético, hein?
huashuashaus
q lindo, moça! pena que, quando estou no ônnibus, eu só consiga pensar naturalmente besteiras...ah, como eu queria um dia compor melancolicamente assim...
bjoks, Su!!!
olá
os ônibus são mosteiros sobre rodas, onde se atinge nirvanas nas saculeadas, rss
pode crer, às vezes demora tanto ir e vir que as idéias começam a se movimentar na paisagem, ou então não dá tempo de escrever, pois na próxima parada se irá descer, rss
ei, esse texto da penumbra é arrasador!!!
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